O que é gestão da inovação e quais erros evitar nesse processo?
Por: Parceiros Convidados
Publicado: 18 de março de 2022 | Atualizado: 18 de março de 2022.
Diante de um cenário dinâmico, os negócios são chamados a manter a agilidade e competitividade. Neste contexto, a gestão da inovação se fortalece como um processo absolutamente fundamental.
Entretanto, muitos gestores ainda encontram dificuldades para fazer da inovação um driver estratégico, construindo uma cultura inovadora de ponta a ponta nas organizações.
Por isso, o post de hoje mostrará como efetivar a gestão da inovação, apontando equívocos comumente cometidos e o que fazer para evitá-los.
Vale a pena acompanhar este artigo. Boa leitura!
Afinal, o que é a gestão da inovação?
Quando falamos em inovação corporativa, alguns podem pensar nela como sinônimo de tecnologia.
Até que essa visão não está errada em parte, porque fato é que a gestão da inovação transcende o viés tecnológico.
A ideia da inovação dentro das organizações tem relação com a prática de aprendizado constante diante de novos desafios, incentivando a busca de soluções arrojadas constantemente.
Trata-se de implementar nas empresas o conceito de que o erro é uma oportunidade para que o negócio possa evoluir, com foco na adaptabilidade e na capacidade de gerar valor a partir dos produtos, serviços e processos organizacionais.
Mas, embora errar faça parte da jornada inovadora, é preciso apontar os equívocos que não devem ser cometidos nesse processo.
Três erros em gestão da inovação a evitar!
Seja por uma visão conservadora da estrutura organizacional, seja pelo receio diante das teorias e metodologias que embasam a práxis inovadora, inovar nem sempre é uma ação fácil.
Ao olhar para a experiência organizacional ao longo do tempo, é possível, sim, identificar alguns erros que devem ser evitados. Veja só!
1. Confundir inovação com tecnologia
Como dissemos, tecnologia pode estar inserida em um contexto de inovação, mas somente ela não é a inovação propriamente dita, já que esse é um processo mais macro e que deve ser inserido na cultura das empresas.
2. Limitar a inovação apenas aos muros da empresa
É importante que a companhia busque se conectar com o ecossistema de inovação, fomentando a interatividade com startups, hubs de inovação e outros protagonistas que atuam no cenário inovador.
Isso fortalece a jornada da própria organização e a economia local como um todo, multiplicando oportunidades de negócio e crescimento.
3. Centralizar o processo de inovação em uma área específica
É possível, sim, ter embaixadores da inovação dentro das empresas, para que eles sejam os multiplicadores dessa corrente. Porém, esse conceito deve permear todas as áreas do negócio, com o comprometimento e colaboração de todos, desde a alta gerência até o nível operacional.
Agora que você entendeu alguns dos principais erros em gestão da inovação, vamos falar sobre o que pode ser feito para garantir o sucesso nessa jornada!
Como efetivar a gestão da inovação?
Para implementar a gestão da inovação na sua empresa, o primeiro passo é o planejamento.
É nesse momento que você define onde sua empresa pretende chegar com os processos a serem colocados em prática. Neste contexto, alguns caminhos que podem ser adotados são:
- Identifique necessidades, ameaças e oportunidades: aspectos como melhoria de produtos e serviços, identificação de gargalos, otimização de processos, entre outros pontos, darão um norte para nortear seu plano de ação.
- Faça benchmarking: na prática, esse conceito consiste em fazer uma análise de mercado para verificar onde o seu negócio está inserido em relação aos grandes inovadores do setor.
- Institua uma cultura da inovação: criar um ambiente com uma gestão horizontal, onde o colaborador se sinta livre para dar sua opinião, independente do cargo.
- Desenvolva projetos: parcerias com fornecedores, instituições e clientes podem dar vida a soluções inovadoras, que podem contribuir para o desenvolvimento corporativo da empresa.
- Determine objetivos mensuráveis: é preciso definir bem onde se pretende chegar. Isso passa pela definição de metas e indicadores de performance, como quantidade de ideias por colaborador, números sobre projetos implementados e em andamento, entre outras questões.
Para se desenvolver ainda mais nessa jornada, conectar-se com parceiros e absorver novos conhecimentos é essencial.
Outra postura fundamental diz respeito ao business agility e à capacidade de responder de forma dinâmica e fluida às exigências do mercado.
Finalizando esse artigo, vale reforçar que os equívocos levantados anteriormente são comuns até mesmo para aquelas companhias que já implementam processos de gestão da inovação há tempos.
Trata-se de uma jornada de amadurecimento, em que os avanços se dão em ciclos não lineares. Mas, sempre apontando para cima – o importante é persistir e insistir na inovação como escolha fundamental!