Google Ads antes e depois da Inteligência Artificial
Publicado: 5 de julho de 2019 | Atualizado: 27 de fevereiro de 2023.
A inteligência artificial não é mais um conteúdo que afeta somente cientistas de dados e programadores. Ela está presente no nosso dia a dia de diversas formas.
Por exemplo, sabe aquelas recomendações que você recebe quando acessa o Spotify, o site da Amazon ou a Netflix? Ou até mesmo as sugestões de amigos no Facebook?
Pois é, esses mecanismos de sugestões funcionam com base em inteligência artificial. Dados como histórico de pesquisa, perfil e informações demográficas são utilizados para interpretar o que você provavelmente deseja assistir, ouvir ou comprar.
E a grande mágica de tudo isso é que a inteligência artificial funciona em tempo real. Ou seja, é um sistema de aprendizagem que se adapta aos seus novos gostos, de forma contínua.
Por isso, não é de hoje que os sistemas de publicidade perceberam que a inteligência artificial poderia ser um aliado e tanto.
Se esta tecnologia permite recomendar livros, filmes e músicas de acordo com o perfil dos usuários, por que não usar este mesmo princípio na hora de exibir anúncios?
Neste artigo, você verá como o Google passou a utilizar inteligência artificial para melhorar todo o sistema de criação e exibição de seus anúncios na internet.
Você verá também como esta tecnologia é usada até mesmo para dar os lances certos no leilão do Google Ads.
Google Ads Antes da IA
A ferramenta de gerenciamento de Links Patrocinados, o Google Ads, foi lançado no ano 2000 (então, conhecido como Google AdWords).
Nesta época, todo o trabalho envolvendo criação de anúncios, segmentação dos criativos e lances era feita de forma manual.
Em uma época em que a jornada de conversão era simples, e onde não era possível capturar tantos sinais contextuais como hoje, a gestão manual dava conta do recado.
No entanto, diversos fatores começaram a dificultar a gestão exclusivamente manual. Com o avanço da tecnologia, a jornada de conversão dos clientes foi se tornando cada vez mais complexa, dividida em diversos estágios.
Surgiu a realidade as multi-telas, onde os internautas passaram a acessar a internet em computadores, smartphones, tablets e TVs.
Era o cenário perfeito para a IA ganhar espaço no Google Ads.
Google Ads Depois da IA
Com a inteligência artificial, o principal canal de mídia paga, o Google Ads, grande parte do trabalho manual foi simplificado – em alguns casos, até eliminado.
Com os anúncios responsivos, por exemplo, a inteligência artificial testa variações de um mesmo anúncio para identificar aqueles com melhor desempenho para determinado público-alvo.
Há também o fator segmentação. Pense, por exemplo, em quando um anunciante segmenta seus anúncios no Google Ads para serem exibidos para pessoas interessadas em esportes. A inteligência artificial entra em ação para encontrar essas pessoas.
E não para por aí. Depois de encontrá-las, o Google procura identificar as pessoas que têm maior potencial de conversão. Se o anunciante estiver utilizando estratégias de lances inteligentes (que usam inteligência artificial), o Google vai ajustar os lances automaticamente. Fará isso com o objetivo de garantir que seu anúncio seja exibido para pessoas com maior potencial de conversão.
E não são poucos os sinais que o Google analisa para determinar quem são os clientes e qual o lance certo. Tais sinais incluem localização geográfica do usuário, dispositivo utilizado, navegador, dados demográficos e muito mais.
Ou seja, quem são as pessoas, o que elas querem agora, quão próximas estão da compra – todo este trabalho é realizado de forma automática, e em tempo real, pela inteligência artificial.
Evidentemente, a inteligência artificial não é perfeita. Mas seu potencial de aprendizagem permite que ela melhore a cada dia.
Quem se beneficia com isso? Todos – anunciantes, clientes e o próprio Google.
Afinal, anúncios exibidos dentro do contexto para as pessoas certas, e no momento certo, possibilitam experiências muito mais positivas.
Conteúdo produzido pela Clinks, agência Google Ads Partner PREMIER.