A importância das pessoas na construção do Brand Equity

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Publicado: 31 de agosto de 2021 | Atualizado: 31 de agosto de 2021.

Já ouviu falar em Brand Equity?

Quando pensamos sobre o mercado atual, é comum fazer associações imediatas com os constantes avanços tecnológicos que o permeiam e as automações de processos cada vez mais comuns.

Nada mais natural, afinal, vivemos em uma época marcada pela evolução contínua da tecnologia e por sua influência direta em muitas áreas distintas. 

Mas esse não é o único aspecto em que houve mudanças significativas com o andar das últimas décadas: diferentemente do que acontecia tempos atrás, quando os profissionais não eram valorizados, hoje em dia, entende-se que o maior bem de uma organização são seus colaboradores.

Por isso é importante garantir-lhes um ambiente em que se sintam felizes, saudáveis e satisfeitos tem impacto direto não apenas nos resultados obtidos, como também na construção da imagem da empresa.

Atualmente, as organizações que desejam se manter competitivas estabelecem o bem-estar de seus profissionais e a construção de uma jornada saudável para eles como prioridades.

Esse tipo de preocupação vai além da produtividade das equipes de forma isolada – seguir esses valores é essencial para o brand equity da organização. Esta expressão é oriunda da área de Marketing Digital e representa, de forma resumida, o valor da marca de uma empresa.

Mas o que isso significa, afinal? 

Qual é a importância do brand equity?

Quando falamos sobre o valor de uma marca, é importante ressaltar que não se trata de seu patrimônio físico. Este valor está relacionado à imagem, à reputação e à forma com que os consumidores encaram a marca.

Empresas de sucesso investem em estratégias para isso, visto que a percepção externa influencia diretamente em aspectos como a fidelização de clientes, que aumenta de acordo com o valor da marca; no preços de seus produtos, que podem mudar de acordo com essa variável; e em seu poder de influência no mercado, já que são as marcas mais fortes que ditam o ritmo e ganham preferência. 

Um bom exemplo para ilustrar a importância de um de um brand equity bem construído é a Apple. A empresa é uma das mais valiosas do mundo e se diferencia das demais já nos nomes dos seus produtos, que são padronizados e contribuem para a construção de sua identidade.

A Apple é conhecida por ter os melhores e mais desejados eletrônicos do mercado, mesmo que, atualmente, os concorrentes já tenham desenvolvido produtos com especificações semelhantes ou até superiores.

Isso não impede, no entanto, que a empresa continue a cobrar caro por eles e não reduza os preços nem quando há lançamentos de versões mais atualizadas. 

Mas os resultados obtidos pela gigante norte-americana não são o único fator que influencia na percepção de valor dos clientes.

A Apple também é conhecida por ter uma cultura organizacional que valoriza seus colaboradores, seja com benefícios competitivos, altas remunerações, descontos nos produtos ou mesmo no ambiente inclusivo e amistoso.

Isso faz com que muitos profissionais do mundo inteiro tenham desejo de trabalhar lá, além de consolidar uma imagem pública de uma empresa que respeita o seu Capital Humano e se preocupa com o seu bem-estar. 

Gestão de pessoas na formação do brand equity

Toda e qualquer empresa é formada por pessoas. E a forma com que elas constroem suas vivências enquanto colaboradores, também conhecida como employee experience, é essencial para determinar que  tipo de conexão será criada entre o profissional e a empresa onde atua. 

Quando essa relação acontece de forma positiva e o profissional se sente valorizado, o engajamento interno e a produtividade aumentam, o índice de turnover diminui e o próprio colaborador começa a divulgar, dentro e fora da empresa, a boa experiência que está tendo.

Isso agrega valor à marca da empresa, que passa a ser entendida como um lugar estável, seguro e bom para se trabalhar.

Desta forma, a organização atrai olhares de admiração, promove o seu valor no mercado e impacta até mesmo a expectativa do consumidor em relação aos serviços prestados. 

Por outro lado, quando o colaborador não tem uma experiência agradável na empresa, seja por sentir que não está sendo bem aproveitado, ter problemas com a cultura organizacional ou  por atritos com a liderança, as consequências são inversas.

A divulgação negativa também pode ser feita tanto dentro quanto fora da organização, o que pode minar não apenas a motivação dos demais colaboradores, como também a reputação da empresa e o seu valor no mercado. 

Para que essas relações sejam construídas da melhor maneira possível, é essencial realizar um processo efetivo de Gestão de Pessoas. Investir no desenvolvimento profissional dos colaboradores é o primeiro passo.

Esse tipo de preocupação vai além da produtividade das equipes de forma isolada – seguir esses valores é essencial para o brand equity da organização.

Como aprimorar a gestão de pessoas

Promover o seu aprendizado contínuo, seja através de cursos, workshops, treinamentos e/ou palestras é uma forma eficaz de mantê-los em constante evolução e evitar o sentimento de estagnação que, muitas vezes, resulta em demissões voluntárias e, consequentemente, enfraquece a marca da empresa. 

Mas as habilidades técnicas não devem ser a única preocupação da Gestão de Pessoas. Dedicar-se a desenvolver esse aspecto isoladamente não adianta muito se o clima organizacional da empresa for ruim.

Por isso, é necessário construir uma cultura sólida, que respeite os colaboradores, valorize as individualidades e a diversidade, além de estimular a criatividade e a autonomia

Criar ambientes saudáveis e colaborativos, estimular a comunicação horizontal, traçar metas alcançáveis, estabelecer horários flexíveis, reconhecer o trabalho dos colaboradores, oferecer salários e benefícios competitivos e, claro, planos de carreira bem estruturados aos profissionais são algumas medidas que, quando inseridas na cultura organizacional, ajudam a garantir uma boa jornada para os profissionais. 

É importante, também, utilizar pesquisas como um  mapeamento do clima comportamental para acompanhar a motivação, a felicidade e como estão sendo utilizadas as soft skills dos profissionais.  

Para garantir a satisfação e o bem-estar dos colaboradores, outro elemento que deve ter a atenção constante da Gestão de Pessoas é o comportamento.

Isso porque, considerando os aspectos comportamentais de um colaborador, é possível identificar que tipo de função ele desenvolve de forma mais natural e menos desgastante.

Perfis comportamentais

Ao todo, existem 36 perfis comportamentais diferentes, cada um com suas características próprias e que se adequam melhor a determinados tipos de atividades. 

Ao considerar o comportamento dos profissionais na hora de designar os cargos, é possível formar equipes em que as pessoas desempenhem funções que aproveitam o melhor de seus atributos naturais.

Essa atenção às individualidades torna o ato de trabalhar mais orgânico e menos cansativo, já que, ao utilizar as próprias competências comportamentais, o colaborador se sente menos desgastado do que estaria se tivesse que gastar sua energia para exercer uma atividade que não é natural para ele. 

A lógica por trás da ideia é bastante simples e pode ser ilustrada com facilidade: basta imaginar uma pessoa introvertida trabalhando em áreas que exijam que ela lide com clientes, por exemplo.

Não há dúvida de que o esforço que essa pessoa teria fazer nesse contexto é bem maior do que seria caso desempenhasse uma função que pudesse ser realizada isoladamente.

Quando os aspectos comportamentais de um colaborador estão alinhados com a função que ele exerce, sua produtividade, motivação e desempenho – fatores fundamentais para que ele consiga trilhar uma jornada de sucesso –  melhoram.

Conclusão

Em conjunto com um desenvolvimento constante e um clima organizacional agradável e acolhedor, o comportamento se torna um fator fundamental para que a experiência dele enquanto colaborador da empresa se torne positiva, o que, como vimos, impacta diretamente no brand equity da organização. 

Na loja da ETALENT, empresa parceira da Ideal Marketing, há diversas soluções para realizar uma gestão comportamental eficiente e capaz de agregar valor à marca empregadora.

Não deixe de conferir os produtos e os serviços oferecidos! 

O valor de uma marca é definido por vários fatores distintos. A experiência de seus colaboradores é um dos principais, já que este é um dos elementos mais importantes para a construção da reputação da empresa como uma grande marca empregadora.

Além disso, colaboradores felizes conseguem resultados mais significativos, o que influencia diretamente na qualidade dos produtos e dos serviços prestados, criando uma melhor experiência do consumidor final.

Por isso, é importante sempre investir no crescimento e no desenvolvimento do Capital Humano. Afinal, é com as pessoas certas nos lugares certos que os melhores resultados aparecem!