O que é marketing? Confira TUDO neste guia completo para dominar o assunto
Você sabe o que é marketing? Bom, ele está presente na vida dos consumidores desde muito antes do que a gente imagina. Ele é o responsável por gerar receita e manter a sustentabilidade das empresas. Se você quer entender mais sobre essa estratégia de sucesso, esse conteúdo é para você!
“Seja você mesmo. Os outros já estão ocupados sendo outras pessoas.”– Oscar Wilde.
Já pensou o que essa frase, criada por um escritor, poeta e dramaturgo do século retrasado, tem a nos dizer sobre o que é Marketing? Não? Então nos acompanhe!
Nossa missão neste artigo é te explicar o conceito de Marketing, mostrar como ele atua, quais são suas principais estratégias e ramificações para que você saiba tudo sobre Marketing!
Caso ainda queira aperfeiçoar seu aprendizado e dar início a uma estratégia de marketing de resultados dentro da sua empresa, esse e-book gratuito é ideal para você:
Conceito: o que é marketing?
Vamos a principal pergunta deste conteúdo: o que é Marketing?
O Marketing é uma atividade destinada a entender e atender as necessidades e desejos dos consumidores.
Segundo o American Marketing Association, “O Marketing é uma atividade, conjunto de instituições e processos para criar, comunicar, entregar e trocar ofertas que tenham valor para os consumidores, clientes, parceiros e sociedade em geral.”
O termo Market vem da língua inglesa e significa “mercado”. Já Marketing pode ser traduzido como Mercadização, Mercadologia ou Comercialização, que é o estudo das formas como lidamos com o mercado a partir de objetivos firmados.
Sendo assim, se você entende que o Marketing tem apenas o objetivo de vender algo, você está bastante enganado!
Esta estratégia se aprofunda em tudo que é envolvido no processo, bem como a produção, logística, comercialização e pós venda dos produtos/serviços.
Ao satisfazer as demandas de determinado mercado, a estratégia garante a lucratividade dos investidores e diferencia um concorrente do outro.
Por isso dissemos acima que a frase “Seja você mesmo. Os outros já estão ocupados sendo outras pessoas.”, de Oscar Wilde, nos diz muito sobre Marketing, pois essa estratégia visa atender as necessidades dos consumidores de uma maneira nunca antes atendida por seus concorrentes.
Para isso, o Marketing trabalha sempre bem informado e alinhado aos avanços mercadológicos, ao desenvolvimento do perfil dos consumidores e às possíveis inovações que surgem ao longo do tempo.
Ele é formado a partir de uma série de estratégias, técnicas e práticas que têm como principal objetivo agregar valor às marcas, produtos e serviços para um determinado público-alvo.
Isso melhora também a relação entre empresas, clientes, colaboradores, parceiros, governos e a sociedade em geral.
Segundo Philip Kotler, professor universitário estadunidense que é considerado o maior especialista da área, o Marketing é o processo utilizado para estudar produtos ou serviços que possam interessar a determinados consumidores, assim como a estratégia que será usada em vendas, comunicações e no desenvolvimento do negócio.
Kotler também diz que o marketing é o um processo social no qual indivíduos ou grupos sociais criam uma determinada demanda conforme suas necessidades e desejos, atuais.
Por exemplo:
Com o passar do tempo, a importância e o impacto do marketing digital cresceu em diversos segmentos, como o marketing para mercado fit, marketing para os escritórios contábeis e outros diversos ramos.
Atualmente, o mercado fit tem crescido muito e rapidamente, mas isso não acontece por conta da sociedade que está preocupada com bem-estar, saúde e estilo de vida.
Pelo contrário! Isso foi o resultado.
Primeiro surgiram os produtos como alimentos orgânicos, sem glúten, academias em massa, produtos de estética e assim por diante. Depois a necessidade por essa demanda cresceu, pois os produtos começaram a serem disseminados. E aí sim o mercado fit de bem-estar começou a crescer.
A história de o que é Marketing
É difícil especificar quando surgiu o conceito cobre o que é marketing, pois essa prática é usada desde a época do escambo, troca e venda de produtos, o qual era feito pelas civilizações antigas.
As necessidades humanas existem desde sempre, porém elas sofreram alterações desde a antiguidade até os tempos modernos. O que antes era primordial, hoje pode ser secundário ou até obsoleto. E o que hoje é essencial, antes podia nem existir.
Imagine o seguinte: nos 70 e 80, fumar não era uma necessidade, era um estilo.
Quem fumava naquela época era “descolado” e elegante até.
Porém, no fim do século XX foi decretada a lei que proibia o uso de cigarros por Fernando Henrique Cardoso.
“Art. 1º O uso e a propaganda de produtos fumígeros, derivados ou não do tabaco, de bebidas alcoólicas, de medicamentos e terapias e de defensivos agrícolas estão sujeitos às restrições e condições estabelecidas por esta Lei, nos termos do § 4° do art. 220 da Constituição Federal.”
E assim começava uma nova demanda da sociedade!
Uma vez que o cigarro, assim como a sua propaganda, foi proibido, o que antes era apenas uma moda, passou a se tornar uma necessidade.
Com uma primeira proibição, o tráfico ganhou força, pois as pessoas precisavam comprar o cigarro em algum lugar, mas o mercado era extremamente escasso.
Mas a lei da oferta e da demanda começou a aparecer nesse setor.
Empresas de tabaco começaram a surgir com forte investimento, tirando o cigarro da mira do tráfico e tornando o produto uma droga lícita, porém ainda dentro dos respaldos da lei. Ou seja, ainda é proibido fazer propaganda que incentive, assim como fumar em locais fechados também é proibido.
Mas a compra de cigarros em si, desde que seja feita por pessoas maiores de 18 anos, é permitida.
Resumidamente: antes o que era moda, se tornou necessidade. E o que antes não existia como necessidade, se tornou uma demanda da sociedade e uma concorrência para as empresas.
E era assim que acontecia antigamente também, desde a época do escambo que citamos acima.
Antes a necessidade da época era por sobrevivência, por exemplo, mas com o capitalismo essa necessidade se aprimorou e, hoje, não são apenas as necessidades que têm vez no mercado, mas produtos e serviços atrelados à desejos que passaram a ser notados e atendidos também.
Bom, voltando ao universo da estratégia de Marketing, é possível defender que o Marketing começou de fato a surgir há mais de 560 anos com a criação das prensas tipográficas inventadas por Gutenberg.
Essas prensas revolucionaram a comunicação humana, pois os textos que antes tinham que ser feitos à mão, começaram a ser produzidos em massa e divulgados à um número maior de pessoas.
Isso impulsionou o surgimento dos primeiros anúncios impressos, os quais eram a maneira mais aprimorada de fazer Marketing na época.
Com o passar do tempo os meios de comunicação foram se aprimorando. Surgiram então os pôsteres e outdoors (em 1887 o primeiro outdoor foi instalado), rádios, TV e telefone, até chegar na era digital.
Mas e o que é Marketing de acordo com a estratégia que conhecemos hoje e quando surgiu?
O que é marketing: da sua origem ao conceito atual
Para saber o que é Marketing, é necessário entender que o conceito que conhecemos hoje de Marketing surgiu próximo ao final da Segunda Guerra Mundial, entre 1945 e 1950 aproximadamente.
Ou seja, foi quando os Estado Unidos estavam se recuperando da crise econômica e, para isso, as empresas precisavam alavancar suas vendas a todo custo.
Além disso, por conta do avanço da industrialização mundial, a competição entre as empresas cresceu consideravelmente, tornando o Marketing uma estratégia fundamental para o destaque das empresas frente aos seus concorrentes.
A evolução do conceito de marketing
Como já dizia Charles Darwin, “não é o mais forte da espécie que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o mais receptivo às mudanças”.
Ou seja, assim como a sociedade passou por inúmeras mudanças ao longo dos anos, as práticas do Marketing também precisaram se adaptar a elas.
Isso gerou as fases evolutivas da estratégia, as quais nos permitem entender perfeitamente o que é Marketing hoje.
Vamos aprender então sobre o que é Marketing de acordo com suas fases?
As fases do Marketing
Essas fases marcaram os avanços da sociedade e, consequentemente, dos consumidores, o que tornou necessário que as empresas e afins se adaptassem para acompanhar todas as mudanças de cada período.
Marketing 1.0
Bom, vamos começar entendendo os primeiros passos da estratégia, ou seja, o que é Marketing 1.0?
Como dissemos anteriormente, a prática do Marketing começou a tomar forma como conhecemos hoje no final da segunda guerra mundial, por conta da crise econômica generalizada da época.
O Marketing surgiu então como uma comunicação vertical, ou seja, que não possui troca de informações, e focado somente no produto.
O mercado consumidor era visto como “compradores em massa com necessidades físicas”.
Por isso, o valor dos produtos/serviços era estritamente funcional, o objetivo era padronizar e ganhar em escala, reduzindo os custos e consequentemente os preços.
Um exemplo claro do Marketing 1.0 foi o modelo de produção em massa criado por Henry Ford em 1914.
Os carros da Ford eram fabricados apenas na cor preta. Isso permitia uma produção em massa com valores mais baixos, afinal, se não existem opções, não se torna necessário dividir as frentes de produção.
Com esse modelo, a produção era intensificada e o custo para isso era menor, gerando mais lucro para o negócio e a sociedade era atendida com mais agilidade e eficiência.
Além disso, o Marketing 1.0 foi evoluindo e com ele aconteceu também o aprimoramento do produto e a identificação das marcas, afinal, existem evoluções dentro de cada fase.
Antes não existia a preocupação de mostrar ao consumidor qual era a marca por trás de um produto. Eles eram vendidos a granel, ou seja, sem embalagem. Mas no Marketing 1.0 as empresas começaram a se diferenciar.
Junto a isso as técnicas de Marketing foram surgindo e evoluindo. Em 1960, Jeromy McCarthy apresentou os 4 Ps do Marketing, dos quais falaremos mais adiante.
Já em meados do século 20 o aumento da competitividade cresceu, assim como a necessidade de buscar por diferenciações e inovações, marcando o fim do Marketing 1.0.
O marketing surgiu para suprir necessidades, suas técnicas também. Por conta disso começou a alta competitividade do mercado.
Afinal, com o mercado consumidor se modificando em vista da grande quantidade de opções disponíveis, as pessoas ficavam cada vez mais exigentes e, por isso, passaram a buscar sempre pelo melhor custo-benefício.
Marketing 2.0
Foi chegada então a etapa do Marketing 2.0, o qual é a base para os modelos seguintes (3.0 e 4.0).
Essa fase teve início por volta da década de 70, mas seu auge ficou conhecido mundialmente só em 1993.
Nesse momento o objetivo do Marketing não era simplesmente vender produtos, pois a satisfação do cliente passou a ser prioridade, por isso surgiu o conceito de público-alvo.
Esse conceito mostrou que era fundamental entender as necessidades emocionais do target, por isso os estudos sobre consumidores foi se aprimorando e identificaram que era preciso oferecer uma proposta de valor funcional e emocional.
Isso acontecia, pois as pessoas não eram mais somente compradores em massa com necessidades em comum e, sim, consumidores com o desejo primordial de diferenciação. O desejo era ser diferenciado, dando força ao conceito de status pessoal.
Nessa fase as marcas começaram a deixar de ser meramente funcionais, para começar a oferecer um diferencial ao público.
O status estava em alta, e não somente uma imagem de “poder aquisitivo”, mas o próprio arquétipo do poder como um todo era usado na divulgação dos produtos.
Essa diretriz foi tomada, pois as empresas começaram a notar que a técnica de despertar sentimentos e sensações com seus produtos e serviços gerava interesse no consumidor, já que ao adquirirem determinado produto eles também absorviam suas qualidades para si.
Era então necessário ir além da marca, era preciso despertar emoções. Com isso as empresas passaram a investir cada vez mais em sua imagem, sendo necessário entender o que elas desejam transmitir para os clientes.
O valor dos produtos estava associado a essa construção. Portanto, para que o cliente pagasse pelo valor tangível da marca, era preciso se destacar no meio de tantos.
Foi nesse momento que as empresas começaram a adotar meios diferentes para gerar interesse no consumidor, como o uso das personalidades (famosos) e suas qualidades para criar credibilidade e reconhecimento.
Além disso, surgiu no Marketing 2.0 um ponto de atenção para as empresas: “É mais fácil construir uma imagem do que recuperá-la”.
Uma empresa que constrói uma imagem forte, se sobressai sobre aquelas em que o público não enxerga valor.
Sendo assim, passou a ser notado que as empresas que começaram a baixar muito o seu preço sem nenhuma razão específica como feriado promocional, datas sazonais e assim por diante, começaram a ser percebidas da seguinte forma:
Ou o antigo valor ofertado era maior do que o produto realmente valia, ou o produto não tinha a qualidade que deveria ter.
Isso aconteceu com a empresa de tabaco Philip Morris, em 1993, quando anunciou que cortaria 20% do preço dos cigarros Malboro, com o intuito de concorrer com as empresas que ainda não tinham poder de marca e possuíam preço baixo.
Porém, o que era pra ser lucro, se tornou prejuízo e dos grandes, pois neste mesmo dia o preço das ações de todas estas empresas despencaram.
Isso aconteceu, pois na mente das pessoas, se uma empresa deste porte estava tão desesperada para concorrer com empresas que só tinham foco no preço e não na qualidade, talvez o valor cobrado anteriormente não fosse alinhado com o que o produto realmente valia.
Isto afetou não apenas a lucratividade do negócio, mas também a credibilidade dele.
Por isso, Philip Kotler afirmou que é mais importante fazer o que é estrategicamente correto, do que imediatamente lucrativo.
Falando em estratégia assertiva, uma nova necessidade surgia na sociedade após a virada do século.
As pessoas começaram a mudar seus hábitos de consumo por conta do novo tema que emergiu: o aquecimento global. E as empresas tiveram que dar foco estratégico nessa questão.
Por conta desse novo cenário, a população estava ficando mais consciente e uma nova geração de consumidores estava crescendo com novos valores.
O ponto de destaque agora não era mais apenas se uma marca é melhor que a outra ou não, mas se as ações dela são realizadas em prol de um bem maior.
Marketing 3.0
Com o avanço da internet no início do século e o aquecimento global como assunto principal, as pessoas começaram a ficar mais conscientes.
Por conta disso, as empresas notaram que era preciso se adaptar novamente ao mercado.
Passava a ser necessário entender que o foco eram os valores pessoais, afinal o consumidor se preocupava mais com o mundo, abraçando causas em defesa da saúde humana, ambiental e animal e da sustentabilidade do planeta.
Nesse momento o Marketing deixa de tratar os consumidores apenas como compradores e começa a oferecer propostas de valor funcional, emocional e espiritual. O objetivo é fazer do mundo um lugar melhor.
Além disso, as técnicas de Marketing também foram avançando, com isso foi percebido que um dos estágios mais importantes da venda é o pós-compra.
Entenderam que não bastava mais somente se diferenciar e vender, mas sim fidelizar o consumidor, pois um cliente satisfeito enxerga valor tangível e intangível na marca, oferecendo menor chance de comprar com a concorrência, além de realizar recomendações.
Sendo assim, um cliente fiel oferece maior lucro para a empresa, pois ele certamente irá comprar de você normalmente, já tendo confiança no seu trabalho.
Isso gera maior lucratividade para uma empresa, pois um cliente novo conta com um custo de aquisição (CAC), ou seja, é um investimento a mais feito pela empresa.
Já o cliente fidelizado não necessita de investimento para ser conquistado, logo você obtém mais resultados com ele e de maneira mais rápida.
Além disso, existe a possibilidade de um cliente fiel se tornar um divulgador da marca, justamente por acreditar nela, gerando assim novos clientes e, consequentemente, aumentando o faturamento da empresa também.
Ganhou força então o Marketing de Relacionamento, o qual visa manter um contato e estar próximo aos seus clientes de forma personalizada. Para isso é utilizado a segmentação de público.
O Marketing de Relacionamento ganhou ainda mais força com o surgimento das redes sociais, afinal elas são capazes de fazer essa segmentação de público.
Por conta da forte inserção das redes sociais e do mercado on-line, as empresas foram deixando de focar na divulgação em massa e passaram a direcionar suas ações para públicos específicos.
As técnicas de Marketing Direto, ou seja, ferramentas como cartas, flyers e telemarketing foram avançando com a internet e os anúncios em redes sociais começavam a surgir com mais força, assim como e-mails direcionados e newsletters segmentadas.
Foi aí que nasceu o Marketing Digital e as empresas começaram a perceber que melhor do que bombardear os consumidores de anúncios, era atraí-los com o que de fato lhe interessava, e nada melhor do que utilizar a internet para isso.
Marketing 4.0
Alguns estudiosos defendem que o Marketing 4.0 ainda não é uma realidade para todos os países. Inclusive, no Brasil a estratégia ainda se pauta no Marketing 3.0, mas já começamos a ver os indícios do Marketing 4.0 chegando.
Mas de qualquer forma, o que é Marketing 4.0?
O Marketing 4.0 é o marketing de sentimentos humanos, de transformações sociais, de textos bem elaborados, que toquem o coração, a razão e a consciência do consumidor.
A diferença entre o Marketing 3.0 para o 4.0 é pequena, mas fundamental, o foco é na internet e na geração de conteúdo. O objetivo é atrair consumidores através de conteúdos relevantes e segmentados.
O objetivo não é mais empurrar produtos para o consumidor, mas atraí-lo até o seu site e consequentemente a sua empresa.
O Marketing 4.0 está diretamente ligado à internet, ao Marketing de Conteúdo e ao Inbound Marketing, cujo conceito é de atrair, converter, fechar e encantar os consumidores.
Isso é feito através da personalização de conteúdo direcionado ao interesse do cliente.
Porém, para definir qual é exatamente esse interesse, se torna necessário traçar a persona do seu negócio, para assim possuir uma base e descobrir quais são os assuntos que precisam ser abordados.
Persona é uma representação semi-fictícia criada para especificar as características do cliente ideal do seu negócio.
Ao criar sua persona, as chances de obter sucesso financeiro são muito maiores, afinal saber quem é persona facilita a interação entre sua empresa e o cliente, estreitando relacionamento e facilitando a fidelização do cliente, podendo também gerar novos negócios.
Mas como dissemos, no Brasil o modelo mais atual do Marketing ainda é o 3.0, mas as empresas que vêm sentindo a necessidade de se adaptar e evoluir para o modelo 4.0 vêm obtendo grande sucesso.
Envolvendo conceitos eficazes de e-mail marketing, Marketing de Relacionamento, técnicas do Marketing Digital e Marketing de Conteúdo, o Marketing 4.0 é a fase mais completa e atual dessa estratégia, pois envolve diversos conceitos e técnicas focados em atingir o consumidor de forma eficaz, com menor custo e maior conversão.
Entender a evolução de o que é Marketing e quais suas fases é fundamental para quem deseja saber em qual modelo se encaixa melhor ao seu negócio e objetivos, pois, desta maneira, os investimentos são direcionados de maneira mais inteligente e próspera.
Os quatro Ps do Marketing
Como dissemos, em 1960, Jeromy McCarthy apresentou os 4 Ps do Marketing.
“Mas o que são esses Ps?”
Eles são a base e os direcionadores de quaisquer estratégias de Comunicação, os quais agem de acordo com as necessidades dos consumidores e a oferta do mercado.
Eles são conhecidos também como Mix de Marketing ou Composto de Marketing.
Mas quais são esses tão mencionados Ps?
Produto (O que?)
O P de produto pode ser tanto um produto, um serviço ou uma ideia, pois ele é, basicamente, o que você oferta ao público.
Esse P é completamente relacionado ao atendimento das demandas de mercado.
Nele é trabalhado pontos como embalagem, conteúdo, cor, forma, tamanho e etc.
O P de Marketing destinado ao produto está ligado à ideia de satisfazer um desejo ou uma necessidade de um mercado e seus consumidores.
Praça (Onde?)
O P de praça é o que estuda e realiza a colocação do produto ou afins no mercado. É onde você oferta.
Para realizar qualquer divulgação é necessário ter em primeiro lugar um estudo sobre o seu público-alvo, para ter certeza em qual local seu produto deve ser divulgado e inserido, ou seja, saber exatamente onde as pessoas irão buscar por ele.
E isso vale para o ambiente digital também!
Esse P trabalha diretamente ligado à logística e distribuição. A praça pode ser entendida como lojas físicas, lojas on-line, canais de distribuição no geral, tal como ambientes para armazenamento e assim por diante.
Preço (Quanto?)
Embora esse P seja auto-explicativo, o preço é, resumidamente, a sobrevivência do negócio.
Ele também é entendido como o valor agregado ao serviço/ideia, afinal, tudo tem um preço e um valor agregado.
O preço deve ser atrativo para o público e gerar lucro para o negócio, afinal ele é o único elemento capaz de gerar receita, por isso esse P se baseia em valores financeiros, assim como custos, lucro, retornos sobre investimentos (ROI) feitos e descontos ofertado para os consumidores.
Inclusive, caso queira saber mais sobre ROI, confira o link do conteúdo que preparamos para você entender exatamente o que é e como calcular o retorno sobre investimento do seu negócio!
Promoção (Como?)
Promoção é a forma como você vai divulgar algo ou alguém.
Esse P de Marketing é relacionado à publicidade.
Ele se baseia em estratégias de divulgação, ou seja, ele estuda e aplica as maneiras de fazer com que os clientes saibam da sua existência e de seus produtos ou serviços através dos canais de divulgação trabalhados no P de Praça.
Esse P também vai estudar os hábitos dos consumidores, assim como a linguagem deles, seus dados socioeconômicos e assim por diante, visando entregar promover algo de maneira assertiva ao público-alvo do negócio, o que ajudará também a converter possíveis clientes.
Se você quiser aprofundar ainda mais seu conhecimento sobre os pilares do Marketing, confira nosso conteúdo sobre os 4 Ps do Marketing.
O Marketing Digital
Atualmente é quase impossível pensar em Marketing, sem pensar em Marketing Digital também. Mas o que é Marketing quando inserido no ambiente on-line?
O Marketing Digital é a reunião de estratégias de Marketing e Comunicação no ambiente virtual.
O marketing on-line também tem o intuito de fidelizar clientes, aumentar a visibilidade de marcas, produtos e serviços, construir boas relações com consumidores e parceiros, educar o mercado e assim por diante.
A diferença entre as estratégias é que, diferente do marketing tradicional, o marketing digital é atrelado à tecnologia e aos benefícios trazidos por ela.
Ele ainda ganha um plus em seus pilares base, pois conta com 8P’s: Pesquisa, Planejamento, Produção, Publicação, Promoção, Propagação, Personalização e Precisão.
Ele conta também com canais de venda e divulgação diferente dos do Marketing Tradicional, tal como: redes sociais, blogs, sites institucionais e e-mail marketing.
Mas vamos voltar ao bom e velho Marketing Tradicional. Caso queira se aprofundar no assunto sobre Marketing Digital, acesse nosso guia e aprenda tudo sobre essa estratégia que evolui a cada dia mais!
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Quais são os objetivos do Marketing?
Agora que você já sabe o que é Marketing e quais são seus pilares básicos, vamos entender o que pode ser alcançado a partir dessa metodologia.
Afinal, qual o objetivo do Marketing?
Podemos elencar os objetivos dessa estratégia em:
- Vender mais;
- Fidelizar clientes;
- Aumentar a visibilidade de marcas, produtos e serviços;
- Gerenciar marcas;
- Construir boas relações com consumidores e parceiros;
- Educar o mercado;
- Engajar colaboradores.
Segundo Philip Kotler, resumidamente, o objetivo do Marketing “Envolve a identificação e a satisfação das necessidades humanas e sociais. É a arte de conquistar e manter clientes, desenvolvendo um relacionamento lucrativo com eles”.
Existem práticas mais específicas de Marketing, tais como: gerar e nutrir leads, aumentar seguidores, estar bem posicionado nos motores de busca e assim por diante.
Mas vale entender que os 7 pontos citados acima são os básicos e primordiais para qualquer estratégia de Marketing, seja ele tradicional, digital ou qualquer outra segmentação.
O que fazem os profissionais de Marketing?
Pronto, agora além de já saber o que é Marketing, você sabe também quais os objetivos dele. Mas o que será que fazem os profissionais da área para tornar tudo que você viu acima em ações palpáveis para os negócios?
Segundo Kotler, “Profissionais de marketing não criam necessidades: as necessidades existem antes dos profissionais de marketing. Os profissionais de marketing, paralelamente a outras influências da sociedade, influenciam desejos.”
Complexo? Vamos explicar melhor.
O profissional de Marketing é aquele que irá estudar o mercado, o público-alvo do negócio, entender as ações da concorrência e, a partir disso, potencializar desejos existentes na sociedade, ou até mesmo criar novas formas de atender aos desejos ainda não atendidos.
Diríamos que o marketeiro é um administrador de negócios especializado em aumentar vendas, detectar oportunidades do mercado, executar estratégias para conquistar a lealdade do público a uma determinada marca, construir e manter uma boa imagem de determinado produto ou serviço e assim por diante.
Ele atua a partir de pesquisas de mercado, análises de perfis de consumidores, conhecimento do ambiente socioeconômico do negócio e assim por diante.
Este profissional é apto a trabalhar na área de Marketing de empresas, prestar consultoria de negócios, atuar em institutos de pesquisa e órgãos públicos ou em agências de Comunicação, por exemplo.
Eles são os administradores do Marketing enquanto estratégia.
Qual é o processo percorrido pelo Marketing?
O que adianta entender a estratégia de o que é Marketing, sem entender qual é o caminho que ele percorre para chegar às ações de sucesso, não é?
Bom, os profissionais de Marketing são aqueles que vão entender o consumidor, qual é o seu desejo, a sua necessidade e como o produto se adequa a isso.
Depois desse entendimento, os marketeiros estudam o perfil desse público e como chegar até ele, mapeando em quais canais irá distribuir determinada peça ou campanha, visando aonde o público está e como ele consome a informação.
Começa então o trabalho dos publicitários, que são os responsáveis por criar os materiais de divulgação.
Os profissionais de Criação poderão então pegar as informações fornecidas pelos profissionais de Marketing e pensar em como atingir o público determinado.
Ao finalizar esses processos, a distribuição deve começar a ser realizada.
Uma vez feita a distribuição, é necessário mensurar os resultados e medir a eficiência do projeto em questão. Para isso, é fundamental ter KPIs bem definidos do que se espera atingir com a comunicação.
O fundamental a ser entendido em relação ao processo do Marketing é que sem estratégia, sem saber onde está, para onde quer ir e como chegar lá, os esforços não garantirão os resultados positivos.
As filosofias do Marketing
Como o Marketing foi se dividindo em fases ao longo do tempo, algumas formas de posicionamento da estratégia surgiram.
Os interesses da organização, dos clientes e da sociedade deram fundamento a 5 orientações básicas que direcionam os objetivos de Marketing das empresas.
Elas são conhecidas como filosofias de administração de marketing e são dividas em:
Orientação para produção
O que é Marketing com orientação para produção? Esse conceito provavelmente é o mais antigo do Marketing.
As empresas focam na alta eficiência da produção quando estão voltadas à essa orientação, além de trabalharem com custos baixos e distribuição em massa.
A orientação para produção defende que os consumidores buscam por produtos fáceis de serem adquiridos e simples de serem encontrados.
Hoje essa filosofia do Marketing costuma ser uma ideia adotada por empresas de tecnologia e commodities.
Pense na indústria agrícola produtora de trigo, por exemplo.
O produto dela é um tipo de commodity, o qual é bastante procurado no mercado brasileiro, tem baixo custa para aquisição e é produzido de maneira massiva em plantações.
Esse é um típico exemplo da orientação para produção, a qual vai focar em produtos como esse, o qual é produzido em massa, conta com uma alta demanda de mercado e é fácil de ser atendida.
Orientação para produto
Completamente oposta à orientação para produção, a orientação para produto é a filosofia do Marketing que tem o foco em produzir itens de qualidade e buscam aperfeiçoá-los ao longo tempo.
Foi nessa orientação que surgiram os selos de qualidade para os produtos.
Nessa orientação os consumidores dão preferência aos produtos de qualidade e com alto desempenho.
Mas tem um porém: um novo produto não será necessariamente bem sucedido. Para isso ele precisa ser promovido e distribuído de maneira assertiva.
Orientação para vendas
Nessa orientação as empresas defendem que o consumismo faz com que as pessoas comprem mais do que devem e por vontade própria.
Por conta disso são criadas as ofertas e promoções, fazendo com que o cliente compre mais unidades, mesmo sem necessidade.
Quem definiu bem a ideia desse conceito foi o ex VP de Marketing da Coca-Cola. Ele disse que o intuito é vender mais coisas, para mais gente, por mais dinheiro, a fim de obter lucro.
Orientação de marketing
Surgida em meados dos anos 50, a orientação de marketing trouxe à tona a filosofia do “sentir-e-responder”.
Ela é completamente focada no cliente, por isso busca encontrar e oferecer o produto certo para o consumidor, ao invés de fazê-lo ir em busca, como costuma acontecer.
O sucesso dessa orientação se dá quando a empresa consegue ser mais eficiente que os concorrentes no momento de criação, entrega e divulgação de seus produtos ou serviços.
Orientação para marketing holístico
Diríamos que o Marketing holístico é como se fosse a evolução das demais orientações.
Ele entende que no universo do Marketing, tudo é importante, desde o consumidor, até os funcionários do negócio, o mercado em que ele atua e a sua concorrência.
Essa orientação visa criar uma harmonia entre as atividades das áreas e uma união entre elas.
Entenda o ciclo de vida do mercado
A essa altura do campeonato você já deve ter conseguido entender qual a melhor orientação dos objetivos de Marketing do seu negócio. Vale entender agora o mercado. Ou melhor, o ciclo de vida do seu produto/serviço quando inserido nele.
O ciclo de vida do mercado se dá em 4 fases:
1. O lançamento
A fase de lançamento de novos produtos e serviços no mercado é a responsável pela aquisição de novas competências, tal como o desenvolvimento de tecnologias diferenciadas ou outros fatores capazes de transformar os costumes do mercado.
As empresas que melhor se adaptam à essa fase de maneira rápida e assertiva, acabam conquistando ótimas vantagens competitivas frente aos concorrentes.
Por ser uma fase inicial, os investimentos são muito mais altos do que os lucros, embora a balança comece a pender positivamente para o faturamento a partir do momento em que os resultados começarem a aparecer.
2. O crescimento
A segunda fase do posicionamento de produtos no mercado, é a etapa de crescimento.
Naturalmente, com o aparecimento de novas tecnologias ou competências, o mercado começa a demandar aquele novo tipo de produto.
A medida em que o mercado vai sendo educado a respeito das vantagens desse novo investimento, a demanda por tais produtos começa a crescer, aumentando consideravelmente a quantidade de consumidores e empresas que investem neles.
3. A maturidade
Uma vez que os consumidores já tiveram um primeiro contato com as novas tecnologias ou competências, já usufruíram e se acostumaram com elas, chega o momento de maturidade do mercado.
Essa é a etapa em que o mercado já está uniforme, a concorrência já está estabilizada, e a população já consumiu esse produto no “boom” de lançamento.
É nesse momento que a tecnologia ou competência já está ficando estagnada e começa a perder sua atratividade, abrindo o espaço para surgimento de novas.
4. O declínio
A fase de declínio do mercado é quando a tecnologia ou competência atinge sua maturidade e não apresenta mais atrativos para o público, muito menos para a concorrência.
Neste momento, muitas empresas para de investir nesse mercado e começam a buscar novas tecnologias e competências para realizarem o lançamento de novas tendências mercadológicas, dando início à um novo ciclo.
O ciclo de vida do produto ou serviço funciona da mesma forma que o ciclo de vida do mercado.
Nesse ciclo do Marketing também existe a fase de lançamento, crescimento, maturidade e declínio.
Ciclo de vida do produto ou serviço
A fase de lançamento se dá quando é notada uma nova demanda no mercado e as empresas buscam sana-la inserindo um produto ou serviço responsável por gerar um “boom” na sociedade.
O crescimento é quando as empresas se esforçam para gerar os melhores produtos e serviços, visando a garantia de que o público compre aquele produto, levando-o à ascensão por conta da alta demanda.
A maturação acontece quando o produto começa a estagnar e deixa de ser tão procurado, abrindo espaço para novos negócios.
E o declínio é o momento em que ele não tem mais busca e é chegada a hora de ser retirado do mercado.
Os conceitos e aplicações das diversas estratégias de Marketing
Ao longo do texto ficou bastante claro que o Marketing é uma estratégia que passou por diversas modificações ao longo do tempo, todas visando seu aperfeiçoamento e melhor atendimento dos objetivos de cada negócio.
Embora o Marketing passe sempre por transformações, um objetivo tem permanecido intacto: fazer com que os consumidores interajam com uma marca e se tornem um cliente efetivo e fiel.
Com o intuito de te mostrar quais são as diversas estratégias do Marketing para que você possa escolher a que melhor se aplica à sua empresa, listamos algumas maneiras de fazer Marketing.
Outbound Marketing
O Outbound Marketing é também conhecido como Marketing Tradicional.
O objetivo principal dessa estratégia é atrair os consumidores de maneira incisiva e foi a primeira estratégia utilizada pelo Marketing.
Ela atua através de Telemarketing, mala direta, e-mails marketing, anúncios em revistas, outdoors, pop-ups em sites, rádio, TV, remarketing e assim por diante.
Todas essas maneiras de fazer o marketing tem o objetivo de mostrar sua marca e produtos antes de tudo.
Apesar de efetiva, esse tipo de abordagem pode se tornar cansativa para o consumidor, uma vez que ele se acaba por se deparar com alguns anúncios em momentos importunos.
Esse é o processo inverso do Inbound Marketing, por exemplo, pois enquanto no Inbound você aguarda o peixe morder a isca, no Outbound você joga uma rede para capturá-lo.
Inbound Marketing
O escritor e empreendedor do universo digital, Conrado Adolpho, diz que “a melhor maneira de encontrar o seu cliente é ser encontrado por ele.”
O Inbound Marketing é exatamente o conjunto de técnicas desenvolvidas com o intuito de educar e criar um relacionamento com os consumidores on-line.
Diferente do Outbound Marketing, o Inbound atrai os clientes e faz com que eles mesmos busquem pelas empresas e conteúdos ao invés de manter uma postura incisiva.
Ao invés de logo anunciar seus produtos e preços, os marketeiros primeiro ensinam o mercado, ganham autoridade e só depois disso começam a auxiliar os consumidores ao processo de compra.
Mas nessa estratégia, o trabalho não para por aí!
Após realizada a venda, os clientes continuam sendo educados e nutridos com a intenção de se tornarem defensores e promotores da marca.
Além disso, o Inbound Marketing é uma estratégia 100% digital, a qual oferece retornos mais rápidos de investimentos e um custo bastante inferior em relação ao Outbound Marketing.
O Inbound Marketing é uma vertente mais amigável e saudável, a qual é praticada há alguns anos, mas recentemente o conceito vem ganhando cada vez mais força e sendo difundido como nova cultura e tendência mundial.
Marketing Direto
O que é Marketing Direto?
Segundo os autores Marcos Cobra e Flávio Zwar do livro “Marketing de Serviços”, o Marketing Direto é um sistema interativo que utiliza uma ou mais mídias de propaganda para conquistar respostas mensuráveis ou transações em qualquer localização.
Ao utilizar informações precisas do público-alvo, tal como dados pessoais, interesses e assim por diante, são criadas mensagens diretas para os consumidores de maneira específica e direcionada.
Antigamente, o Marketing Direto contava apenas com estratégias de mala direta, telemarketing, televendas, etc. Mas hoje, além desses métodos, são usadas também as ações digitais que podem ser personalizadas, como o e-mail marketing, por exemplo.
Ainda assim, permanece intacto o objetivo do Marketing de Serviços que é a busca por pessoas já interessadas no que sua empresa oferta.
Para o sucesso de uma boa estratégia de Marketing Direto é necessário:
- Identificar seu público-alvo;
- Decidir qual a melhor abordagem;
- Escolher as ferramentas mais assertivas para a estratégia;
- Aproveitar as oportunidades (como é o caso de feriados comerciais, black friday e etc);
- Fazer testes com um grupo amostral de pessoas;
- Mensurar resultados.
Redes de fast food como o McDonald’s, o Bob’s e Burger King são investidores assíduos do Marketing Direto.
Eles costumam oferecer cupons de descontos para os consumidores, os quais devem se cadastrar no site para pegar os cupons (Bob’s), ou baixá-los por código QR, em PDF (Mc), ou até mesmo printar as imagens para conseguir os descontos (BK).
Marketing Indireto
Bom, ok, mas o que é Marketing Indireto então?
O Marketing Indireto é um conjunto de formas de divulgar uma marca, empresa, produto ou serviço de maneira sutil e fora de um contexto publicitário.
Ele é conhecido também como Merchandising.
Nessa estratégia de Marketing, o objetivo é promover os anunciantes com destaque secundário, subliminar e com uma exposição mais branda.
O Marketing Indireto costuma gerar lembrança na mente do consumidor e um retorno em longo prazo, implantando a imagem da marca na memória do público.
Essa estratégia visa gerar um bom “share of mind” nos consumidores.
Isso significa que quando o cliente estiver escolhendo um produto na loja ou no mercado, ele ativará o seu subconsciente para relembrar de determinada passagem em que a marca se fez presente.
Isso influenciará nas compras, afinal as marcas ficam gravadas na mente do público.
Em estratégias de Marketing Indireto você jamais encontrará verbos imperativos como “compre”, “aproveite” ou “inscreva-se”, por exemplo, pois esses termos tornam a comunicação bastante direta e incisiva, e o Marketing Indireto é menos agressivo.
Esse tipo de Marketing pode ser encontrado em:
- Filmes, séries e novelas;
- Vídeos na internet;
- Comerciais de TV;
- Camisas de clubes;
- Ações publicitárias em estádios;
- Backdrops;
- Games.
Confira alguns exemplos de merchandising em filmes:
Marketing Social
O Marketing Social é uma vertente que surgiu na fase do Marketing 3.0.
Esse termo foi criado por Philip Kotler e Gerald Zaltman na década de 70, quando ambos perceberam que o objetivo de venda de produtos poderia ser atrelado a causas sociais, na venda de ideias, atitudes e comportamentos.
O objetivo dessa estratégia de Marketing é o de demonstrar ou eliminar problemas sociais, relacionados principalmente às questões de saúde pública, transportes, trabalho, educação, moradia e nutrição.
Isso torna o Marketing Social muito usado por órgãos públicos e empresas do terceiro setor, as quais visam trabalhar suas campanhas para conscientização, doações e afins.
Este tipo de Marketing gera uma imagem positiva da marca perante a população, a qual se identifica com essa causa e é sensibilizada por ela.
O Marketing Social pode ser encontrado em shows, filmes e quaisquer causas sociais, desde que as empresas as apoiem e as patrocinem.
Um exemplo bastante popular da ação do Marketing Social é o famoso “Criança Esperança”.
Essa campanha de conscientização sobre os direitos da criança e do adolescente é produzida pela Unesco e foi lançada em 1986.
Ela já beneficiou mais de 4 milhões de crianças em todo o território nacional.
Além do evento anual, o qual é o grande responsável por doações, é possível contribuir com a campanha durante todo o ano.
Dê uma olhada campanha de 2017:
Um outro exemplo incrível do Marketing Social foi a campanha do departamento de responsabilidade social rubro-negro, “Sport que abracei”.
A ideia é auxiliar a Hemocentro de Pernambuco (Hemope), a melhorar o seu estoque de sangue durante o Carnaval, a época em que a instituição mais precisa de doações.
A campanha diz: “Doe sangue pelo Sport, que o Sport vai doar por você”.
A promoção se baseava em sortear brindes para os participantes e a premiação dependia do número de doações, por exemplo:
Com 25 doações, o participante ganhava uma camisa oficial, se o número dobrasse, a camisa oficial era acompanhada de uma chuteira, mas caso alcançasse as 100 doações, os rubro-negros concorreriam a duas camisas, uma autografada e uma chuteira.
Para o diretor de responsabilidade social do clube, Fábio Lima, a ideia era os torcedores mostrarem a força do clube longe do meio esportivo e, com isso, ajudar a sociedade.
Marketing Interno X Endomarketing
Já ouviu estes termos? Sabe a diferença entre o que é Marketing Interno e Endomarketing?
Esse é um tema constantemente discutido, afinal diversos estudiosos entendem essas duas estratégias como iguais e outros como distintas.
Abaixo vamos explicar exatamente qual o conceito de cada uma das estratégias, mas vale deixar claro que não há problema algum em juntar Marketing Interno e Endomarketing em um setor único.
Afinal a maioria das empresas, principalmente as de pequeno e médio porte, realizam essas tarefas em conjunto e algumas das empresas de grande porte prezam por separar um setor do outro.
O Marketing Interno, ou endomarketing, é a estratégia de Marketing voltada para ações internas nas empresas de qualquer forma.
Mas vamos lá! Vamos entender quais seriam as diferenças entre Marketing Interno e Endomarketing.
Marketing Interno
O Marketing Interno é meramente a comunicação feita internamente entre empresa e colaboradores.
Ele preza pelo relacionamento interpessoal, pela disseminação da cultura empresarial e pelo fluxo de informações em uma via de mão dupla, na qual os funcionários podem emitir opiniões e serem ouvidos pelas lideranças.
O termo Marketing Interno é usado, pois costuma ser o departamento de Marketing o responsável por realizar a comunicação, embora em algumas empresas ela seja feita pelo setor de gestão de pessoas, o que contribui para a quantidade de sinônimos existentes no mercado.
Vale dizer que a comunicação interna tem um caráter social, por meio do qual os funcionários são trabalhados a partir do conceito de parceria e colaboração, dando origem ao termo ‘colaboradores’ como definição do público interno.
Endomarketing
O endomarketing é o setor do Marketing também voltado aos funcionários, mas então qual é a diferença defendida por alguns estudiosos?
A diferença é que enquanto um visa meramente estabelecer a comunicação entre empresa e colaboradores (Marketing Interno), o Endomarketing foca na venda da imagem da empresa e de seus produtos para seus próprios colaboradores.
Ele visa torná-los engajados a ponto de se transformarem em verdadeiros embaixadores da marca.
É neste conceito que o colaborador é visto como o cliente interno do negócio, o qual deve ser persuadido a acreditar na marca.
Marketing Viral
O Marketing Viral pode ser definido como qualquer estratégia de Marketing que tem como objetivo explorar as conexões entre as pessoas para se espalhar e viralizar.
Essa estratégia tem como principal característica ser econômica, mas ainda assim gerar um ótimo impacto nas pessoas, com incrível lucratividade para os investidores.
Para isso, são utilizadas maneiras não convencionais tal como as campanhas baseadas no humor, na intimidade e no prazer.
Para investir nessa prática visando o sucesso do negócio, é necessário:
- Focar no ciclo de vendas do seu produto ou serviço;
- Fazer algo de fácil absorção e repasse;
- Produzir algo inesperado;
- Utilizar canais de massa;
- Não planejar para ser viral;
- Ser relevante;
- Entender que o viral não será sobre o seu produto ou serviço, mas sim em uma ideia;
- Entender as razões pelas quais as pessoas compartilham.
Um dos famosos exemplos de sucesso do Marketing Viral é a campanha da montadora de carros Nissan chamada “Pôneis Malditos”.
O viral provoca o público ao lançar uma maldição através de uma música irritante e fácil de decorar.
Confira o vídeo:
Marketing Digital
Como explicamos acima um pouco dessa estratégia, mas vale reforçar o que é Marketing Digital.
Podemos definir o Marketing Digital como o conjunto de atividades que uma empresa (ou pessoa) executa no ambiente on-line com o intuito de atrair novos negócios, criar relacionamentos e desenvolver uma identidade de marca.
Essa estratégia nasceu no Marketing 3.0, a partir da disseminação e crescimento exponencial da internet no mundo.
Ele se modifica e se aprimora a todo momento.
O Marketing Digital traz a possibilidade de atingir exatamente o público-alvo das empresas, a partir da segmentação que pode ser realizada na web.
Além disso, diferente do Marketing Tradicional, o Marketing Digital é mais econômico e traz retornos mais rápidos dos investimentos.
De qualquer maneira, uma das vertentes do Marketing Digital que vem ganhando cada vez mais força na atualidade, é o Marketing de Busca.
Search engine marketing
Uma das estratégias que mais tem crescido atualmente e vem sendo trazida desde o surgimento do conceito do Marketing Digital, é a Search Engine Marketing, ou seja, o Marketing de Busca.
Ele aparece como principal tendência para os próximos anos, juntando conteúdo (Marketing de conteúdo), com os buscadores on-line (Google, Bing, Yahoo) e Marketing nos buscadores (SEM), atrelados à estratégia de SEO (Search Engine Optimization), que é o conjunto de otimizações responsáveis por influenciar de forma positiva o posicionamento orgânico.
Marketing de Conteúdo
O Marketing de Conteúdo é uma estratégia focada em engajar o público-alvo e aumentar a cartela de clientes e potenciais clientes através da criação de conteúdos relevantes e valiosos ao público, conseguindo atrair, envolver e gerar valor para as pessoas.
Essa estratégia cria uma percepção positiva da marca, capaz de gerar mais negócios para as empresas.
O Marketing de Conteúdo, com o crescimento do Marketing Digital e a presença cada vez maior de empresas no ambiente digital, surgiu como nova estratégia para garantir o sucesso on-line.
Trabalhar com Marketing de Conteúdo não significa apenas criar um blog corporativo e sair escrevendo o que acha pertinente. Pelo contrário, o Marketing de Conteúdo deve ser organizado e estruturado para gerar resultados.
Para isso, é necessário 3 pilares:
- Planejar;
- Executar;
- Mensurar.
É necessário acompanhar o que os concorrentes estão fazendo e não perder tempo reinventando o que já está dando certo.
Mas uma dica fundamental para o sucesso da sua estratégia de Marketing de Conteúdo: Não copie!
Você pode entender o que o mercado está fazendo para adaptar as estratégias ao seu negócio, até mesmo aprimorando-as. Mas jamais copie. Essa prática levará sua estratégia por água a baixo.
Ao invés de perder tempo com essa prática ruim, foque na qualidade do seu conteúdo, analise seu público-alvo, o comportamento dele no ambiente on-line, revise e formate seus conteúdos quantas vezes forem necessárias para deixá-lo impecável e depois divulgue e mensure seus resultados.
Vale dizer também que engana-se quem acha que conteúdo se resume a texto.
Conteúdo é tudo! É imagem, texto, áudio, vídeos e assim por diante. É tudo aquilo que agrega informações a alguém.
Um case de sucesso do Marketing de Conteúdo veio da empresa Volkswagen.
A marca conseguiu fazer com que as pessoas escolhessem a escada normal em vez da escada rolante do metrô. Tudo isso ligando o conceito ao produto. Confira o vídeo:
Genial, não é mesmo?
Imagine só o quanto essa estratégia pode agregar à sociedade e ao seu negócio!
Por isso, saber o que é Marketing de Conteúdo e como aplicar em sua empresa tem se tornado uma estratégia essencial em um plano de sucesso.
Marketing Pessoal
O Marketing Pessoal pode ser entendido como o conjunto de estratégias, aplicadas de maneira coerente e planejada, que irão fazer com que você atribua um maior valor a sua imagem pessoal.
Mas o que é Marketing Pessoal realmente?
Muito mais do que apenas autopromoção, o Marketing Pessoal é um conjunto de maneiras e possibilidades que fazem com que as pessoas o vejam e criem uma imagem mais positiva de você.
Um exemplo de grande sucesso do Marketing Pessoal é o blog de Conrado Adolpho, o escritor e empreendedor do universo digital que citamos anteriormente.
Ele criou um blog para disseminar a imagem dele no Marketing Digital, através das palestras que ele ministra sobre sua teoria dos 8Ps.
Nesse blog, ele trabalha a biografia dele de maneira bastante única, confira:
Sensacional, não é?
Mas lembre-se: Não minta! As pessoas devem ter uma imagem positiva de você com o Marketing Pessoal realizado, mas não deve ser uma imagem desleal. Afinal, o Marketing Pessoal atrai, mas depois seu trabalho deverá sustentar tudo aquilo que foi apresentado.
Marketing de Relacionamento
O Marketing de Relacionamento são as ações tomadas pela empresa para criar e manter um relacionamento positivo com os clientes, ou seja, fidelizando-os.
Essa estratégia visa criar um mecanismo de comunicação com o cliente para saber seu grau de satisfação e se ele está disposto a realizar novas compras ou fechamento de negócios com determinada empresa.
Sendo assim, o Marketing de Relacionamento acaba se tornando uma ferramenta para a continuidade e crescimento das empresas, pois através dele o contato com os clientes e potenciais clientes é realizado de maneira a garantir que a empresa se torne sustentável e se mantenha por muitos anos ativa no mercado.
Os passos para tornar o Marketing de Relacionamento, uma estratégia assertiva para as empresas são:
- Conhecer os clientes;
- Segmentar o negócio e personalizar as comunicações;
- Criar ações que incentivam o retorno dos clientes;
- Monitorar os resultados.
Como estratégia de negócio, os programas de fidelidade são incríveis ferramentas do Marketing de Relacionamento.
Sabe aqueles cupons fidelidade que ao preencher todos os campos, ao final você ganha um brinde?
Essa é apenas uma das estratégias de fidelização de clientes.
Imagine a imensidão de possibilidades existentes nesse área?
A criatividade é uma arma poderosa para o sucesso do seu negócio com o Marketing de Relacionamento.
Quanto mais diferenciado no mercado você for e quanto mais vantagens você oferecer para seus consumidores, melhores serão seus retornos.
Mas para isso você precisa saber muito bem o que é Marketing de Relacionamento e como utilizá-lo de maneira criativa e eficaz, então dê uma conferida no nosso conteúdo sobre o que é Marketing de Relacionamento e por que ele é importante para sua empresa!
Marketing de Produto
Bom, a última estratégia de Marketing, e não menos importante, que explicaremos agora é o que é Marketing de Produto.
O Marketing de Produto é aquele que visa conectar produtos e pessoas.
Seu objetivo é encontrar o público certo para um determinado produto e criar uma maneira de vendê-lo aos consumidores.
Como explicamos anteriormente o ciclo de vida dos produtos, (introdução/lançamento, crescimento, maturidade e saturação/declínio), agora se torna mais simples entender em que momento a estratégia de Marketing de Produto acontece.
Ela se dá antes da primeira fase, ou seja, antes da introdução dos produtos no mercado.
Essa estratégia conta com sete estágios:
- Desenvolvimento do perfil dos consumidores;
- Posicionamento e mensagem;
- Educação da empresa sobre o posicionamento e mensagem;
- Criação de um plano de lançamento;
- Criação de conteúdo para o lançamento;
- Preparação da equipe;
- Lançamento.
Além disso, é necessário desenvolver um diferencial competitivo do produto, frente aos concorrentes e alinhar as equipes de Vendas e Marketing, tornando essa estratégia essencial para o sucesso de um produto novo.
Mas ele também se mantém presente na fase de crescimento do produto no mercado, no momento em que os consumidores ainda não conhecem o produto novo, afinal ele o propagará.
O Marketing de Produto também é o responsável por estudar a recepção de um produto antes do lançamento dele, a partir de uma pesquisa amostral com um pequeno grupo de consumidores. Assim a empresa saberá se o produto será ou não um sucesso no mercado e se vale a pena manter a ideia ou se ela ainda precisa de ajustes.
Pronto, agora “o que é Marketing” não é mais uma dúvida
Agora que você já sabe tudo sobre marketing e conheceu um pouco sobre os benefícios do marketing digital, descubra como usá-lo para aumentar suas vendas com esse e-book completo e gratuito:
Ufa, chegamos ao fim do aprendizado e agora você sabe tudo sobre Marketing!
Agora você sabe o quão vasta é essa estratégia e as inúmeras táticas usadas para trazer resultados promissores para as empresas.
Mas lembre-se: O mercado e a sociedade mudam constantemente. É necessário sempre se atualizar e conhecer as inovações, afinal sua concorrência não perderá tempo, não perca também.
Para agregar ainda mais conhecimento ao seu negócio e aos seus estudos sobre o que é Marketing, vamos deixar aqui algumas dicas de livros e filmes que tornarão seu conhecimento ainda mais aprimorado:
Livros
- A Vaca Roxa, de Seth Godin;
- A Lógica do Consumo, de Martin Lindstrom;
- As armas da persuasão, Robert Cialdini;
- Os 8 Ps do Marketing Digital, Conrado Adolpho;
- Marketing 3.0 – As Forças Que Estão Definindo o Novo Marketing Centrado No Ser Humano, de Philip Kotler;
- Confissões de Um Publicitário, de David Ogilvy;
- Marketing de Permissão, de Seth Godin;
- Palavras que Funcionam: Não é o que Você Diz, é o que as Pessoas Ouvem, de Frank Luntz;
- Ideias que colam: Por que Algumas Idéias Pegam e Outras Não, Dan Heath;
- A Bíblia do Marketing Digital, de Cláudio Torres;
- Contágio – Por Que As Coisas Pegam, de Jonah Berger;
- Tribos, Seth Godin;
- As 22 Leis Imutáveis do Marketing, de Al Ries e Jack Trout;
- A Estratégia do Oceano Azul: Como Criar Novos Mercados e Tornar a Concorrência Irrelevante, de W. Chan Kim e Renée Mauborgne.
Filmes
- O Lobo de Wall Street;
- Mad Men;
- Obrigado por Fumar (Thank you for Smoking) – 2005;
- Cidadão Kane (Citizen Kane) – 1941;
- A Rede Social (The Social Network) – 2010;
- No – 2012;
- O homem que mudou o jogo;
- Jobs;
- A onda;
- The Circle;
- Do que as mulheres gostam;
- Piratas do Vale do Silício;
- Art & Copy – 2009;
- 1,99 – Um Supermercado Que Vende Palavras – 2004.
Depos disso tudo, você já sabe muito bem o que é Marketing e está com uma rica lista de material para se aprofundar, saber tudo sobre Marketing e conseguir tornar sua estratégia um sucesso, alavancando seu negócio a patamares nunca antes imaginados!
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