Saiba como evitar o aumento na renovação do seguro do seu carro
Por: Parceiros Convidados
Publicado: 4 de novembro de 2021 | Atualizado: 4 de novembro de 2021.
Os brasileiros proprietários de veículos vivem hoje devido a pandemia um dilema novo.
Os preços dos carros usados no Brasil dispararam recentemente pela dificuldade que as montadoras estão encontrando para produzir veículos 0 Km.
A falta de peças importadas, já que a pandemia atrasou sua produção nos mercados internacionais, são bastante impactantes aqui no Brasil. Especialistas calculam que neste momento as fábricas e as companhias de navegação estão dando prioridade para abastecer os mercados mais ricos do hemisfério norte e o tráfego de contêineres está concentrado entre a Ásia, Estados Unidos e Europa.
Resumindo, faltam peças para as montadoras no Brasil principalmente os semicondutores que são os chips usados na eletrônica dos veículos onde alguns deles chegam a ter centenas destas peças em seu projeto.
Como os brasileiros querem aproveitar enquanto ainda podem ter acesso a taxas de juros menores, antecipam a compra de veículos e não encontrando veículos novos disponíveis adquirem preferencialmente os seminovos elevando os seus preços.
A economia e os preços dos seguros
É a velha e implacável lei da oferta e da procura se impondo mais uma vez.
Mas como em economia tudo está correlacionado, o preço dos seguros destes veículos também já está sendo afetado. Uma seguradora que há um ano atrás calculou indenizar um veículo em caso de roubo por R$ 60.000,00 e cobrou para tal R$ 1.600,00 pode ter que pagar a indenização deste veículo agora por R$ 78.000,00.
Lembrando que em contratações de seguros os valores das indenizações são estabelecidas pela tabela FIPE, um índice criado e publicado regularmente pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas que apresenta uma média nacional do preço de todos os modelos de veículos fabricados no Brasil levando em conta milhares de veículos com suas mais diversas características por ano de fabricação e para cada modelo específico.
Lembra quando acima falamos sobre a falta de peças? Pois é, mais um fator que colabora para o aumento do preço do seguro. Caso o veículo de nosso exemplo acima sofra danos como os de uma colisão a recuperação sofrerá também o efeito da inflação de peças e serviços que vivemos neste instante por dois motivos: Escassez do produto e o valor do dólar que está afetando agora também o setor de serviços.
As variações naturais dos preços dos seguros
Os valores do seguro de carro já variam demasiadamente de uma seguradora para outra porque cada uma tem seu próprio banco de dados de quanto custou para indenizar a sua frota conquistada no ano anterior. E é baseada em parte neste desempenho que a empresa estima o que vai pedir para a renovação do seguro no ano seguinte e estes fatores variam bastante.
Além de considerar o perfil do segurado e o possível risco envolvido como o número de quilômetros que o veículo percorre a cada período, a qualidade da segurança da guarda de onde o veículo estaciona ou pernoita, as taxas de roubo maiores ou menores que incidem sobre determinados modelos de veículo, e endereços utilizados para a circulação e guarda do veículo, equipamentos de segurança instalados, idade do principal condutor, histórico ao dirigir, estado civil, sexo, as coberturas escolhidas por cada segurado, o tipo de franquia, ou seja, uma variedade enorme de fatores.
A saudável competição nos preços de seguro auto
Não podemos negar os esforços das seguradoras para tentar oferecer preços mais acessíveis neste cenário de alta generalizada e um exemplo disto é que são cada vez mais constantes os lançamentos de empresas do setor como Suhai seguradora, Azul seguros com o produto Azul leve, Liberty seguros com a solução Aliro pop, Bradesco seguros com o Bradesco auto light, a seguradora Zurich com o Zurich basic.
Tokio Marine com o seu produto auto popular e mais uma infinidade de alternativas que objetivam desde proporcionar contratações previamente combinadas com indenizações menores do que os cem por cento da tabela FIPE, até o uso de peças novas, de primeira linha, mas não originais desde que não sejam peças para serem usadas em estruturas que comprometam a segurança do veículo. Tudo isto supervisionado pela SUSEP.
Órgão regulador subordinado ao Ministério da Economia e responsável pelo controle da qualidade e segurança dos produtos de seguros comercializados no Brasil.
Com o aumento dos preços e para fazer frente a esta nova conjuntura, os mercados de seguros apostaram em soluções para não perder clientes e lançaram soluções criativas.
O principal resultado é que com esta grande diversidade de produtos lançados ficou mais complexo para qualquer um escolher a melhor solução para a renovação do seguro de seu veículo.
Basicamente, se o objetivo é não gastar muito, cotar nas modernas ferramentas digitais de comparativos de orçamentos como por exemplo a plataforma Meuseguromaisbarato.com.br é, de longe, a melhor solução. Você recebe inúmeras cotações e possibilidades das maiores e melhores seguradoras do país e compara rapidamente todas as inúmeras e diferentes ofertas.
Assim, poupará muito dinheiro e tempo. Lembre-se, os valores de seguradora a seguradora e produto a produto irão oscilar bastante sempre e a qualquer época.
